
Vi ao longe um jardim brilhante e cheio de cor. Terrivelmente tentador.
Subi a colina que nos distanciava, subi, subi… nunca desisti. O céu estava negro e à minha volta nada havia, apenas há minha frente um jardim que cada vez brilhava mais e mais.
Chuva teimava em cair, com uma mistura de ventos que me penetravam e devoravam e ao mesmo tempo me descansavam e libertavam. Uma mistura de devoção e libertação predominava neste corpo imundo de feridas incuráveis.
Cheguei.
Era tudo tão bonito ou mais ainda daquilo que tinha avistado. Era lindo e ao mesmo tempo assustador. Uma flor teimava em cativar todos os meus sentidos, destruindo agradavelmente a minha visão como que facas espetadas em meus olhos, dor essa que, sinceramente, me reconfortava. Sem mais pensar corri até ela, o caminho parecia cada vez maior, cada vez mais longo…
Quando me olho estava derrubado sem mais naquela relva húmida e mole que ao mesmo tempo se espetava na minha pele e furava todas e quaisquer defesas que meu corpo inútil continha, tinha tropeçado na tão desejada flor que insistia em apoderar-se de meu corpo e de minha alma.
Tornava-se doloroso estar ali machucado sem conseguir sequer tocar nas pétalas da flor que no fim de tudo me fez cair, engraçado não é? Aquela flor rodeada de espinhos que cintilavam ao som do meu sangue que escorria por meu corpo debruçado, insistia em cativar a minha atenção, os meus pensamentos, os meus pensamentos, perseguindo-me completamente!
Ainda hoje, caído na colina sonho de como seria um dia de sol naquele jardim reluzente, de como seria se a flor tivesse decidido arrancar as suas raízes do solo e agarrar-se à minha mão sem qualquer medo, sem ter de me derrubar, sem ter de me ter feito subir aquela colina e ter vindo simplesmente vir ter comigo, como que por magia.
Subi a colina que nos distanciava, subi, subi… nunca desisti. O céu estava negro e à minha volta nada havia, apenas há minha frente um jardim que cada vez brilhava mais e mais.
Chuva teimava em cair, com uma mistura de ventos que me penetravam e devoravam e ao mesmo tempo me descansavam e libertavam. Uma mistura de devoção e libertação predominava neste corpo imundo de feridas incuráveis.
Cheguei.
Era tudo tão bonito ou mais ainda daquilo que tinha avistado. Era lindo e ao mesmo tempo assustador. Uma flor teimava em cativar todos os meus sentidos, destruindo agradavelmente a minha visão como que facas espetadas em meus olhos, dor essa que, sinceramente, me reconfortava. Sem mais pensar corri até ela, o caminho parecia cada vez maior, cada vez mais longo…
Quando me olho estava derrubado sem mais naquela relva húmida e mole que ao mesmo tempo se espetava na minha pele e furava todas e quaisquer defesas que meu corpo inútil continha, tinha tropeçado na tão desejada flor que insistia em apoderar-se de meu corpo e de minha alma.
Tornava-se doloroso estar ali machucado sem conseguir sequer tocar nas pétalas da flor que no fim de tudo me fez cair, engraçado não é? Aquela flor rodeada de espinhos que cintilavam ao som do meu sangue que escorria por meu corpo debruçado, insistia em cativar a minha atenção, os meus pensamentos, os meus pensamentos, perseguindo-me completamente!
Ainda hoje, caído na colina sonho de como seria um dia de sol naquele jardim reluzente, de como seria se a flor tivesse decidido arrancar as suas raízes do solo e agarrar-se à minha mão sem qualquer medo, sem ter de me derrubar, sem ter de me ter feito subir aquela colina e ter vindo simplesmente vir ter comigo, como que por magia.
- Até um dia.
lindo!!*-*
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