segunda-feira, novembro 30

Eu sei que sei. Eu sei porque tenho de saber. Não! Sei porque simplesmente sei que tenho de saber. Aliás, eu sei porque sei que tenho de saber aquilo que preciso mesmo de saber. Olha, sei que não sei que devia saber mas afinal não sei nada. Eu não sei nada.
Sei que devia saber evitar as lágrimas que insistem em escorrer, as lágrimas que simplesmente ninguém lambe porque são tão inúteis que nem eu as consigo entender realmente.
Mil questões de uma vez, planos para o futuro e lembranças de um passado. São lágrimas de alegria, no fundo são por todos os sorrisos que consegui até hoje e que me dão razões para viver. Não, não são. São as lágrimas mais ocas e misteriosas que já alguma vez provei. Nós na garganta. Calor, suor… as minhas mãos tremem. Preciso de alguém aqui. Não preciso nada, eu estou bem. Como estou sempre, como tenho de estar. Sei que estou bem ou afinal eu não sei nada. Sei que ninguém entende metade daquilo “que o Rodolfo diz” porque no fundo são só disparates, eu sei que são.

Quer dizer eu afinal não sei, lembrei-me agora: Eu não sei nada.

- Até um dia.

1 comentário:

  1. sometimes the city lights show us the away that should be...but not the one who will make us smile!


    love you *

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