segunda-feira, novembro 22
Gosto de olhar para o vento e de sentir as árvores a baterem umas contras as outras. A empurrarem-se, a abraçarem-se. Gosto de pisar o ar que também é teu e de respirar o chão molhado, de gotas de orvalho e de lágrimas abandonadas. Gosto de me deitar no céu estrelado e imaginar-te ao meu lado. Não sei porquê, mas sim gosto. De arquitectar paredes... Quer dizer, secalhar até sei... de criar um pequeno mundo onde tu (ainda) estás, mundo esse que se chama passado. Ou secalhar chama-se futuro. Eu pelo menos espero que sim.
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