PS: tenho saudades tuas.
Há dias em que sinto que já nada faz sentido, detesto não conseguir controlar aquilo que sinto. Não gosto de não ter controlo sobre a minha própria vida. É uma bola de neve incontrolável que rola exactamente na minha direcção. Gostava de não gostar de ti assim tão desalmadamente, para poder obedecer à minha cabeça quando ela diz "não te entregues tanto" ou "lembra-te do que essa brincadeira dos sentimentos já fez contigo" mas o coração leva sempre a dele avante; por mais batalhas que um coração e um cérebro travem, o emocional acaba por ganhar sempre a medalha de ouro. Por mais razões que o racional possa ter existe sempre um toque, um cheiro, um olhar que actua rapidamente. Como quando metes um comprimido efervescente na água: por mais água que tenhas ela acaba sempre por ceder.
eu sou a água. tu és o comprimido.
até breve,
rodolfo freitas
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