talvez amar-te seja isto mesmo; ou o nosso destino é amar-mo-nos muitas das vezes platonicamente: sentir saudades a toda a hora, a cada minuto.
e eu que nunca acreditei no destino... irónico não?
ter-te mas não te conter.
acariciar-te sem te tocar.
sentir-te e não te sentir.
ninguém me avisou que ia ser assim. e secalhar ainda bem, às vezes é bom partirmos sem destino, ou melhor com um único: o próximo.
e nós somos assim: um comboio fora dos carris, descontrolado, sem motorista.
e eu gosto disso, sabes que sim. mas às vezes gostava de andar a pé.
ou a voar.
Gostei bastante.
ResponderEliminarAs palavras perfeitamente delineadas. Muito bom, parabéns.