sábado, outubro 6

chegou o outono.

talvez amar-te seja isto mesmo; ou o nosso destino é amar-mo-nos muitas das vezes platonicamente: sentir saudades a toda a hora, a cada minuto. 
e eu que nunca acreditei no destino... irónico não?
ter-te mas não te conter. 
acariciar-te sem te tocar.
sentir-te e não te sentir.
ninguém me avisou que ia ser assim. e secalhar ainda bem, às vezes é bom partirmos sem destino, ou melhor com um único: o próximo.
e nós somos assim: um comboio fora dos carris, descontrolado, sem motorista. 
e eu gosto disso, sabes que sim. mas às vezes gostava de andar a pé. 
ou a voar. 

1 comentário:

  1. Gostei bastante.
    As palavras perfeitamente delineadas. Muito bom, parabéns.

    ResponderEliminar