domingo, novembro 25

afogados de nada.


um café por favor.
acendo um cigarro. pego um lápis e uma folha.
estar sozinho mas não na solidão. aprendi a acompanhar-me a mim próprio, deixei de me vestir de pessoas, comecei a respirar o meu próprio ar. aprendi. 
aprendi a estar comigo, a esperar mais de mim que dos outros; espero deles agora aquilo que esperam de mim, anulei grandes expetativas e deixei de esperar muito dos outros. se me conseguirem surpreender ótimo, senão ótimo também. é bom beber o meu café acompanhado de conversas soltas entrelaçadas à minha beira, entre mesas de café recheadas de palavras.
há coisas tão pequenas a acontecer à nossa volta que nem reparamos.
 estúpidas criaturas nós, afogadas de nada. entupidos de nada, estúpidas criaturas. 

rf

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