terça-feira, setembro 12



O contacto do Eu, do Tu e do Isso. Tu-tu-tu, que gera um tu e o Eu-eu-eu que gera um eu, Mas também o Eu que se torna no Isso.

Vivo nesta ilusão de que não me objetifico. Às vezes tenho a plena certeza do que estou a fazer outras vezes é só "qualquer coisa", é só uma explosão. Ou um engodo.

Engodo. Isco. Mas encontro-me às vezes no meio do nada, aceitando por vezes clichés.
Alguns existem e são dispensáveis mas outros tantos que são inevitáveis.

O mar não pára de se mover e os dias continuam a nascer na montanha, calmamente.
E todos os dias os pássaros acordam-se e formam uma harmonia gradual quanto mais o sol sobe. E depois outros animais, inclusive nós e as máquinas.

O mar não deixa de se enrolar e de levar e trazer, ser e estar, em simultâneo. a toda a hora.

Nós só temos de fazer o mesmo, reagir.

rf




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