terça-feira, agosto 24

Lembro e comtemplo, o que fui, em tempos, e o que já não sou, nem serei mais. Hoje perco-me, ou deixo-me levar. Não sei bem, talvez tenha feito ambos: perdi-me e depois deixei-me levar. Ou deixei-me levar e depois perdi-me. Não sei, mas tenho esperança de me encontrar da próxima vez que o sol me falar, ou mesmo da próxima vez que me deitar na relva húmida. Porque a vida é isto mesmo, encontrar respostas em coisas que não nos falam. Mas que nunca morrem. Como eu também gostava de ser eterno, para finalmente descobrir se a vida é apenas um filme que assistimos e do qual nada podemos mudar, ou se é uma tela pintada de várias cores que podemos mexer sempre que quisermos. Perdi-me, deixem-me estar. Eu encontro-me da próxima vez que o sol me falar.

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